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História

Signore Damaso Danzini & Signora Violante Ghezzi Danzini con suo figli, comune di Monte San Savino – ITALIA – Porto di Santos – Brasile, Il nave Fortunato Raggio

A Famiglia Dancini desembarcou no porto de Santos – SP em 23 de janeiro de 1896, vindos de uma pequena província de Arezzo na toscana, chamada Monte San Savino ao norte da Itália. Vieram no navio “Fortunato Raggio” o italiano Adamo Danzini, sua esposa Violante Ghezzi e os filhos: Rinaldo (16 anos), Oreste (13 anos), Giuseppe (9 anos), Rosa (05 anos), e Mariana (1 ano). Foram enviados para a hospedagem nº 52 localizada na Rua Visconde de Parnaíba no bairro do Brás em São Paulo – SP, aonde acomodaram-se e passaram a trabalhar em pequenas plantações no cultivo do café no bairro do Bom Retiro – SP.

Peppe (Giuseppe) o filho homem mais novo, ao completar 21 anos, conheceu o amor de sua vida uma italiana de Verona, Adelina Rossatto por quem se apaixonou e casou-se no ano de 1907, mudando-se para uma fazenda na cidade de Cravinhos – SP, que mais tarde viria a ser batizada, Colônia Dancini. Peppe recebeu uma proposta de vender sua colônia e mudar-se para o Paraná, pois ouviu rumores de que o clima nessa região era tão bom quando o clima paulista e havia a oportunidade de adquirir terras a um preço menor. Peppe fez suas malas, vendeu seus alqueires de terra e mudou-se para Cornélio Procópio no Paraná, aonde conheceu outro italiano que já fazia sucesso na capital paulista industrializando muita coisa por lá. Tratava-se do Conde Francesco Matarazzo que fez um acordo com Peppe para que fizessem negócios, exportando frutas do interior do Paraná para os grandes mercados da capital paulista, assim como iguarias italianas, queijos importados, azeite, mortadela entre outros (…)

O negócio não poderia dar tão certo, Giuseppe Dancini e o Conde Matarazzo fizeram tanto dinheiro que viajavam sempre juntos à Itália nos navios da alta classe, para buscar mais produtos e trazer para o Brasil. No entanto, pouco depois de voltar da Itália numa viagem de muito sucesso para os negócios, Giuseppe chamou seus funcionários para fazer uma incursão mata a dentro para cercar sua terra que estava tomada por tribos indígenas que saqueavam as plantações e guerreavam contra os colonos que ali viviam. Foi quando ouviu de longe o estouro de tiros vindos de sua Fazenda, batizada de Fazenda Águas de São Paulo.

Ao voltar, deparou-se com seu filho mais velho (Guido Dancini) e sua filha do meio (Virginia Dancini) com sua esposa debruçada aos braços com uma flecha que atravessou seu peito enquanto ela lavava as roupas num pequeno riacho no Sertão do Laranjinha – PR (hoje Ribeirão do Pinhal) no município de Santo Antônio Da Platina. Seu pranto foi incessante, tanto que Giuseppe um mês depois do ocorrido, decidiu deixar a fazenda com o filho mais velho e retornou para Capital Paulista indo morar no bairro do Bom Retiro, precisamente na Rua dos Italianos nº 5 na pensão de um amigo italiano, o comerciante, Alberico Salandini no ano de 1927, em Novembro do mesmo ano conheceu uma italiana, costureira chamada Angelina Luccio, que residia na Rua Cavour na Vila Prudente – Zona Leste da Capital Paulista. Ambos se apaixonaram, e contraíram matrimônio na Rua Itaboca (Prof. Cesare Lombroso) também no bairro do Bom Retiro – SP. Compraram uma confortável residência na Rua Paes de Barros, no bairro da Mooca, aonde abriram seu primeiro restaurante e fizeram muito sucesso, com as massas e delicias da culinária italiana. Porém com os rumores da Revolução (32), apavorava a muitos na capital, e temendo pela vida de sua esposa, Peppe decidiu retornar a Cornélio Procópio, aonde viveu o resto de seus dias em sua fazenda águas de São Paulo.

Giuseppe batizou todos os netos em sua fazenda, dentre eles: Orlando Dancini, Oswaldo Dancini, Adelina Dancini, Alice de Melo Dancini, Osvaldo Dancini De Melo, Maurizio Dancini de Melo, Giovanni Dancini de Melo entre outros. No dia 01 de Maio de 1958, Giuseppe faleceu e deixou seu legado e uma linda história.

Esta cantina & pizzeria é uma homenagem de um bisneto/trineto , orgulhoso da história de seus antepassados.

Com orgulho pra vocês,

Cauê Dancini